Wednesday, April 9, 2008

Pensamentos inspirados pelo artigo do Couchot

Achei muito interessante a ideia de Couchot que o ditigal cria seus produtos atraves de modelos, construindo o produto artístico a partir de informação sobre o funcionamento ou estrutura internal do objeto. Nunca tinha pensado que as artes tradicionais se concentram em apresentar só a superficie do objeto. O foco é em como parece, não em como funciona ou nas propriedades não visuais. Isso faz que a versão digital é fundamentalmente um produto diferente, não importa se a aparencia seja igual.

Acesso a esses modelos, á estrutura do objeto, permite novas formas de manipulação. Como o pintor pode manipular o material dele, a tinta, em uma variedade de maneiras, também um artista digital tem a posibilidade de mexer assim com o material dele - a estrutura digital. Más, por ter uma natureza tão diferente do produto final, muitas vezes o artista digital não é capaz de manipular o material digital direitamente, ficando preso ás interfaces e suas ferramentas que contem uma linguagem mais facil de entender. Isso é um aspecto limitador que força o artista sem conhecimento ou accesso a um especialista de programação de tratar o trabalho dele como se não fosse digital, se preocupando com a aparência, capaz de fazer mudanças na estrutura cegamente só atraves da interface. Os produtos de tais pessoas não diferem muito dos mesmos produtos analogicos, são meremente versões digitais que aproveitam das vantagens do computador - a facilidade em alterar, distribuir, armenezaer, etc. Acho que são as pessoas que trabalham com o modelo como materia prima que realmente aproveitam da natureza do digital e as características únicas que ofrecem para a exploração de ideias.

Ultimas reflexões sobre o fim do livro

Como outros meios tal como a fotografia e a música, um livro digital teria muitos avantagens não ofrecidos pelo livro impresso, como funcionalidade dinâmica que permitiria busca por palavra-chave ou de salver notações, a habilidade de colocar qualquer conteudo no mesmo suporte, e a habilidade de armenezar muitos livros em pouco espaço. Mas acredito que o livro digital vai ser um meio a mais do livro de papel e não seu substituto. No começo, accesso a essa nova tecnologia vai impedir muitas pessoas de usufruir dela mas, depois de bastante tempo, dando tempo para chegar aos povos mais distantes dos centros de "desenvolvimento", ainda vai ter gente que prefere um livro tradicional, como hoje ainda tem gente que escuta a vinil e tira fotos usando uma máquina fotográfica de filme.

Segue alguns links de ideias ou produtos que vão participar na próxima revolução do livro:

Interface de papel:
http://www.gizmag.com/go/7404/
Electronic paper displays: http://www.eink.com/technology/index.html
Caneta digital: http://news.zdnet.com/2100-9595_22-856627.html
**Piração tecnologica (bem legal): http://www.wired.com/wired/archive/5.05/ff_digitalink_pr.html